segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Liderança Titeana


freguesia não gosta de brincadeira quando é com eles

Ao som de “Nosso Freguês Voltou”, em plena Bambineira, o Timão renovou o compromisso com a clientela, fez dois de saldo e chegou à liderança do Brasileirão. Clique aqui pra ver os gols.
Elias Monstro foi o nome do primeiro tempo. O camisa 7 do Corinthians e da Seleção Brasileira dominou a partida, marcando, armando e fazendo o solitário tento da primeira etapa.
Contra o sempre freguês, começamos o jogo tateando, marcando e cozinhando a franga. A bambinada estacou uma linha de quatro ali na nossa saída do meio, tentando anular nossa Volantada de Ouro.
Do outro lado, a moçada do Jardim Leonor só conseguia chegar nas costas de Nego Juça, que devia fazer a digestão da lasanha de domingo. Devagar quase parando, Juça largava sozinho o menino que bandeou do nosso Terrão por causa duns passes de ônibus. Tiozão RC sofria junto com William e o resultado era um buraco ali na nossa esquerda.
Nossa melhor jogada era a arrancada de Elias mesmo, ou o giro de Bruno Tevez dum lado para o outro da beirada da área do milenar frangueiro – que até se livrou duns dois perus.
Pequeno Gafanhoto também teve algum trabalho e livrou nossa cara numa bola que veio cheia de curva, no reflexo puro.
O que destruiu o jogo de xadrez foi o talento do Profeta. Primeiro costurando a defesa da meninada. Depois, calando o Panetone. Quando eu já xingava até a décima geração dos Juças, o moleque virou aquele jogador que enche a gente de alegria. Colocou Elias na cara do ancião frangueiro, que, como já é tradição, ajoelhou. Em defesa do falastrão arqueiro, é preciso dizer que a genuflexão é absolutamente normal frente à uma camisa Toda Poderosa. Todo mundo abaixa mesmo, em sinal de respeito.
1 a 0 pra nóis.
O segundo tempo começou com o Vale dos Cervídeos inteiro no nosso campo. Até aquela conversa de vestiário, transformando o Sem-Mãe em juiz caseiro, rolou.
O tal Ricardo Cavadeira se jogava o tempo todo, armando faltas pra elas.
Parecia que o desenho da Disney tinha descido inteiro no campo. Eles acertaram os dois alas – mas a retranca Titetana conseguiu segurar o ímpeto da meninada.
Tite jogou uma água fria nelas quando trocou Bruno Bocão por Danilo. No ritmo de Bob Marley, Danilo fez tudo ficar mais lento.
Com tudo de volta ao normal, e Pequeno Gafanhoto catando até vento, usamos um contra-ataque para pregar a tampa do caixão tricolete.
Dentinho tocou de letra para o Fortinho, que achou Paulinho que ficou telegrafando pro Alessandro, que foi à linha de fundo e tocou pro moleque Dentuço fazer o dele.
Matamos as saudades do Mônico beijando seu Dentão e Dona Dentona.
Tite ficou com medo de encaixar uma sacolada e trocou o moleque por Iarley, outro que ficou lá embaçando a vida da meninada.
Agora, com a moral de ter levado a primeira partida decisiva, o Timão encara  a Leitoada Mineira.
E procê, doente? Pintou o Campeão?

Nego Juça precisa colocar a barba de molho. Este negócio de ficar pipocando não tá certo, não. A continuar assim, é melhor entrar com Paulinho.

Apesar do final do jogo não ser para o Fortinho, ele foi importante para a vitória. Seja por carregar, sempre, uns dois marcadores, seja por emprestar alguma beleza ao futebol pragmático deste time. Anota aí, louco: Ronaldo, Fenômeno, artilheiro de todas as Copas do Mundo, é o camisa 9 do Corinthians.

Óbvio que quando digo “liderança” estou falando de estar lá no bolo da frente – e ganhando.
Vai Corinthians!

Fonte: Só da Timão

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